resenha kevin lynch

S.F.M.C.

Resenha do livro “A imagem da cidade” - LYNCH, Kevin. O livro de Kevin Lynch propõe métodos de análises do meio e conceitos de psicologias baseados na teoria da Gestalt, – dita como a lei da continuidade - dizendo que o homem se comunica por meio de um processo cognitivo dividido em várias fases: a primeira é a percepção, a segunda é a terceira é a seleção e atribuição de significados, este último sendo resultado de raciocínio e análises. A percepção se encontra no campo sensorial do ser humano juntamente com os outros sentidos. É a forma como o ser humano percebe as informações que o meio pode lhe passar. Um exemplo disso e um tema que não foi abordado no livro é a relação da pessoa que não vê com o meio: ela aguça seus outros sentidos para que possa perceber o que acontece ao seu redor e não estar totalmente alheia ao que acontece. A seleção nada mais é do que um resultado do que nossa memória seleciona como permanente em nosso cérebro. Aquilo que é mais interessante fica gravado como uma lembrança na nossa bagagem. A atribuição de significados é o nosso dito raciocínio, quando usamos nosso intelecto para distribuir significados de acordo com nosso conhecimento, atribuindo valores ao que estamos percebendo. Portanto, todas essas fases são necessárias para composição do espaço, e todas são de caráter estritamente visual. Lynch descreve o meio urbano com três qualidades: legibilidade, estrutura e identidade, e a imageabilidade. A legibilidade nada mais é do que a facilidade com que as partes podem ser conhecidas e organizadas em um padrão coerente – por exemplo: não se enxerga na favela uma legibilidade por conta da confusão das informações expressas nela, pois não há facilidade em entender, pois não existe um padrão coerente. A estrutura e identidade diz respeito a identificação de uma área em relação as outras: todo lugar tem individualidade, características próprias, peculiaridades. A imageabilidade se define como a capacidade da imagem se