Resenha informativa
Fonte: TATTERSALL, Ian. Não Estávamos sozinhos. Scientific American Brasil, ESPECIAL EVOLUÇÃO. (Texto).
Esclareceu que por muito tempo acreditou-se na hipótese do processo de evolução dos hominídeos seguindo uma linearidade de sobreposição dos seres, onde cada espécie evoluiu precedendo diretamente uma outra, sem haver convivido mutuamente.
Foi a partir da descoberta de fosseis datados de 1,8milhões de anos que se começou a refutar a ideia da existência singular de cada hominídeo.
Através de novas descobertas fosseis os paleotranpólogos começaram a aceitar a ideia de varias espécies conviverem na mesma época. É o caso, por exemplo, do Australopitecos Afarensis e o Australopitecos Anamensis dois hominídeos bípedes que conviveram a cerca de 3,8 a 3 milhões de anos atrás e que acreditam terem vivido simultaneamente. Na África Meridional foram descobertos novos fósseis determinados como pertencentes aos A. Africanos e que foram datados de aproximadamente 3 milhões de anos atrás. Acredita-se também que este Australopitecos tenha sobrevivido até 2milhões de anos atrás, sendo dessa forma, contemporâneo de outras espécies de hominídeos, como o A. Robustus, o A. Parantthropus e o A. Aethiopicus.
Também no gênero Homo verificou-se a possível existência simultânea de mais de uma variedade. Há indícios de que quatro hominídeos Homo conviveram na mesma época e que possivelmente tenham convivido no mesmo espaço.
Com essa descoberta a ideia de linearidade ganhou mais espaço e abriu um campo de perspectiva que pôde analisar a hegemonia que a espécie Homo deteve sobre as outras espécies e por seguinte também a do gênero Homo Sapiens.
Há indicações que o surgimento do H. Sapiens tenha ocorrido por volta de 150 e 200 mil anos atrás convivendo assim na mesma época dos Neandertais europeus. Com a chegada dos H. Sapiens a Europa os hominídeos locais foram substituídos.
Acredita-se que por possuir um cérebro mais evoluído e