Resenha história da arte - gombrich

A História da Arte[1]
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Diferente do Antigo Egito, onde os estilos de arte surgiram e permaneceram inalterados, nas penínsulas da Grécia e Ásia Menor, onde encontravam-se esconderijos de afoitos marinheiros e reis-piratas que acumulavam riquezas em seus castelos e portos de abrigo, por meio de comércio e excursões marítimas, muitas obras se perderam, restando apenas réplicas que nos fazem ter idéia de como seriam. Segundo Gombrich (p.76, 1999), a Ilha de Creta, cuja arte foi copiada do continente grego, sobretudo Micenas, foi o principal centro dessas áreas. No entanto, cerca de 1000 anos a.C. tribos guerreiras, provenientes da Europa, penetraram na península da Grécia, o que gerou prolongadas guerras que acabaram por destruir a arte existente, restando apenas as canções de guerra, que constituem os Poemas Homéricos[2]. Nos primeiros séculos de domínio sobre a Grécia, podemos observar que a arte, estabelecida pelas tribos recém-chegadas, era rude e primitiva, não existindo mais nada do alegre movimento do estilo cretense. A cerâmica passa ser decorada com padrões geométricos simples, e na arquitetura podemos notar a simplicidade de arranjos claros e esquemáticos, que perduram até os dias de hoje. Atenas foi a cidade-Estado grega mais famosa, e a mais importante para a história da arte, pois nela que iniciou-se a maior e mais surpreendente revolução em termos de arte. Onde os artistas empenhados em obter um tipo peculiar de perfeição, passam a fazer suas próprias experiências em estátuas de pedra, com base nas técnicas dos egípcios e assírios. Porém, ao contrário dos egípcios, os gregos começaram a usar seus olhos, adicionando a cada inovação, suas próprias descobertas. Na pintura, essa revolução dá destaque para as decorações de cerâmica nos chamados vasos, onde nos primeiros, século VI a.C, ainda encontramos vestígios das técnicas egípcias, no entanto, uma vez que o artista começou a confiar nos seus olhos, realizou a maior descoberta de todas, a do