Resenha história da amazônia
1219 palavras
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1 CONCLUSÕES DA AUTORA No final do século XIX e início do século XX Belém passou por uma grande reforma urbana. Segundo a autora, o boom da economia da borracha gerou vários impactos sociais, culturais e econômicos na região. A população de Belém aumentou consideravelmente, fazendo como que sofresse com os vários impactos, entre eles o aumento da insalubridade e a escassez habitacional. Com tudo isso foi necessária a reforma urbana da qual o texto fala. Era necessário reestruturar o espaço urbano. No entanto, essa reestruturação, segundo a autora, não se dá somente no espaço físico. Uma cidade localizada na Amazônia brasileira com ares, hábitos e costumes europeizados nos mostra que, culturalmente, a cidade também se transformara. A autora não se limita a somente mostrar a reestruturação física da cidade, apesar de que boa parte dessa reestruturação ainda possamos ver nos dias de hoje. Com o advento da borracha, surge também uma nova estrutura social belenense: políticos e burocratas (nacionais); comerciantes (portugueses); profissionais liberais, de famílias ricas e vindas de universidades europeias. Essa era a elite dominante. Em contrapartida, alfaiates, marceneiros, relojoeiros, carpinteiros, entre outros, constituíam a camada mais pobre da população. O texto mostra Antônio Lemos como o principal responsável por essa grande reestruturação da capital. Segundo a autora, a preocupação com a ordenação do espaço intensificou-se com o aumento do fluxo de migrantes nordestinos, fugindo da seca que assolava o Ceará nos anos 1870. Essa migração em massa fez com que houvesse uma alteração demográfica na cidade. O texto mostra também que os seringais precisavam de mão de obra para os seringais, e Belém era o ponto de partida. Muitos não seguiam para o interior, ficando na capital e aumentando os bolsões de subempregados e desempregados. Aliada à elevação de Belém como porto principal de escoamento da borracha, a cidade precisava se “adequar” a este novo cenário