Resenha Hiroshima o dia seguinte
O documentário Hiroshima, o dia seguinte aponta fatos contados por testemunhas das primeiras vinte e quatro horas do ataque nuclear a cidade. Pessoas de idades variadas, tanto japonesas quanto norte americanos, contam a sua experiência com a little boy e com a explosão.
O tripulante(Segundo tenente Morris R. Jeppson) que armou a bomba, relata sua experiência com detalhes de como foi esse contato e a viagem no enola gay em direção ao Japão. Nesse trecho do documentário, também é explicado o funcionamento da bomba e o motivo dos explosivos serem acoplados depois, devido ao fato dos bombardeiros B-29 serem explodidos frequentemente e ser claro que a falha nessa missão seria fatal.
O motivo de Hiroshima ser a cidade escolhida foi por ser um ponto de reuniões, centro de comunicações e um ambiente favorável ao militarismo com campos para soldados e armamentos. Além deste fator citado pelo filme, outras três cidades foram escolhidas como opção para o ataque, porém, devido ao clima mais favorável, a cidade portuária de Hiroshima foi escolhida.
O relato de uma garota de treze anos na época do ataque é colocado como muito importante. A senhora relata as experiências feitas após o ataque por profissionais do mundo todo e o constrangimento de uma menina de por volta 14 anos ficar nua em frente a pessoas que gostariam de analisar o seu corpo.
A operação ser um sucesso era uma dúvida de todos os envolvidos. A little boy deveria ser lançada para cair no alvo da ponte Aioi, em formato de T facilmente identificado ao longe, e explodir a quinhentos e oitenta metros do chão para surtir o efeito desejado pelos norte americanos.
Há um relato também de um japonês que na época da explosão tinha apenas oito anos de idade. Ele conta sobre um clarão repentino, e compara a luminosidade com um raio X, porque conseguia ver os ossos da mão.
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