Resenha hermida, jorge fernando: a reforma educacional no brasil (1988-2001): processos legislativos, projetos em conflitos e sujeitos históricos/joão pessoa: editora universitária da paraíba, 2011.

1769 palavras 8 páginas
RESENHA
HERMIDA, Jorge Fernando: A reforma educacional no Brasil (1988-2001):processos legislativos, projetos em conflitos e sujeitos históricos/João Pessoa: Editora Universitária da Paraíba, 2011.

O autor Jorge Fernando Hermida é professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Doutor em Filosofia, História e Educação (UNICAMP), Pós-Doutor em Sociologia da Educação (Universidad de Salamanca, Espanha), tem como principais áreas de trabalho e publicações a Educação infantil, a ciência política e a política Educacional.
Nesta referida obra o autor busca através de uma análise de conjuntura, detectar a lógica e a história da reforma educativa, a partir de suas principais normas jurídicas que configuram o atual processo reformista, assim como também identificar projetos em conflitos e seus principais sujeitos históricos, caracterizando-o como um estudo sobre política e educação no Brasil, que visa compreender a realidade em que se encontra a educação, de um modo geral, e a escola básica de um modo particular.
De acordo com o autor, as reformas educacionais correspondem a períodos de crise econômica, assim sendo, as reformas educacionais virão em resposta às transformações amplas, seja do econômico ou do social de um país.
O autor faz um resgate histórico que deixa claro que do ponto de vista jurídico, o marco fundamental que propiciou o surgimento da atual reforma educacional, foi à aprovação da Constituição Federal de 1988, contendo capítulo para tratar de questões específicas relacionadas à educação nacional, sendo os anos que antecederam as discussões da assembléia constituinte ricos em estudos sobre a educação, dentre as quais se destaca do fórum de Educação na constituinte em defesa do ensino público e gratuito que surgiu em 1986, com a intenção de elaborar uma carta magna, vislumbrando a possibilidade de que muitas destas reivindicações fizessem parte da futura constituição, desta maneira os profissionais de educação cientes de sua responsabilidade

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