Resenha: Guerras em torno da língua
Curso de Língua Portuguesa I
Professora Andrea Knöpfle
Dia 18 de março, 2014.
Aluna: Dayane Paula da Silva
No texto, Guerras em torno da língua: Questões de política linguística (publicado no livro, Estrangeirismos: Guerra em torno da língua.), Carlos Alberto Faraco inicia apresentando o início de uma possível expansão dos pensamentos humanos e formação de importantes questões sobre a língua humana e outros avanços, iniciados após a construção de um saber científico sobre a língua. No entanto afirma estarmos longe de um resultado ideal, pois esta ciência – a linguística- se diferencia das demais por ainda não estar totalmente difundida socialmente, para se contrapor aos demais discursos que dizem a língua do Brasil.
Faraco ainda faz uma crítica á pouca atenção dada aos linguistas e seus saberes científicos, que com isso acaba impossibilitando a efetivação de uma questão concreta sobre a linguística, com isso fazendo com que continuem valendo os apenas os discursos tradicionais. Ilustrando essa falta de saber científico sobre a língua, o autor cita alguns exemplos apresentados pelo também linguista Sírio Possenti em seu livro, Mal comportadas línguas (Curitiba: Criar Edições, 2000), destacando os equívocos cometidos por personalidades que podemos considerar intelectuais, e pela mídia, em alguns momentos em que ousaram abordar alguma questão linguística sem conhecimento da abordagem científica das línguas. Faraco, ainda exemplificando, porém, com maior ênfase e indignação, cita o projeto de lei do deputado Aldo Rebelo sobre o uso de palavras estrangeiras, afirmando que apesar de uma explicita falta de coerência, baseamento cientifico, entre outras características que revoltam os linguistas, o projeto não encontra obstáculos, pois com o desinteresse e falta de conhecimento da população (e até de pessoas com maiores prestígios) que poderiam intervir não existe nem o interesse no assunto e também não dispõem nem de conhecimento