Resenha Grande Demais para Quebrar
Análise do Filme: “Grande Demais para Quebrar”
Este filme retrata de forma sintetizada os bastidores das negociações exaustivas travadas pelo Secretário do Tesouro Americano do governo Bush, Henry Paulson e sua equipe, na tentativa de salvar o sistema financeiro americano de um a nova grande crise econômica em 2008.
O sistema financeiro entrou em declínio após o estouro da bolha imobiliária formada no país por um mercado aquecido, onde empréstimos bancários eram facilmente liberados e as pessoas corriam atrás do sonho americano da casa própria, inflamadas pelo setor imobiliário que de forma equivocada se mostrava como algo extremamente lucrativo e que nunca se desvalorizaria. As financeiras começam a ter suas ações desvalorizadas rapidamente no mercado internacional afastando os investidores cada vez mais.
O filme da ênfase a um fato importante ocorrido que culminou em um agravamento da crise que diz respeito falência do quarto maior banco de investimento na época nos EUA, o Lehman Brothers à bancarrota, apesar dos esforços do secretário do Tesouro para que isso não acontecesse, sugerindo ate a ajuda de outros bancos mias sadios no momento. Fato é que a decisão do governo em não salvar o banco em questão da derrocada veio a agravar a crise afastando ainda mais os investidores internacionais, quando para eles a confiança no mercado americano fora abalada pela não garantia de segurança transparecida pelo governo, no momento em que permitiu a quebra de um dos maiores bancos do mundo.
Após tentativas frustradas do governo buscando a solução da crise, tal como fusão dos principais bancos, compra de títulos podres, só restou uma solução: dar aos principais bancos restantes (09 bancos) cerca de US$ 125 bilhões, para serem distribuído entre os menores bancos. O governo teria cerca de 5% das ações de cada banco, mas não teria direito a voto, o único pedido era que emprestassem dinheiro aos pequenos bancos para estabilizar a economia