Resenha globalização e a crise do estado-nação

RESENHA Globalização e a crise do Estado-Nação1 Ruan Diego Ferreira Pires2 No texto “Globalização e a crise do Estado-Nação”, Otávio Ianne realiza uma abordagem sobre a nova ordem mundial, com o fim da Guerra Fria e a emergência do capitalismo sobre o planeta. As próprias nações que haviam experimentado o socialismo foram transformadas em espaços do mercado mundial, nos quais os Estados Nacionais deram vez aos conglomerados transnacionais, sendo também pressionados a realizar reformas políticas, econômicas e sócio-culturais. As principais mudanças são na desestatização e desregulação da economia nacional, consequentemente privatizar as empresas estatais. Logo, teremos o

desmantelamento e o surgimento de novas categorias de operários que deverão seguir os padrões técnicos do sistema, voltados para a produtividade. Nesse momento, ocorre uma dissociação entre o Estado e a Sociedade Civil. Os grupos e classes sociais são esquecidos e obrigados a se moverem apenas no espaço do capital, tornando o Estado mais comprometido com empresas globais do que com a própria população e seus problemas. É por esse motivo, que sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais são fracos quando se referem à capacidade de mobilidade de recursos materiais para a organização de reivindicações. Os problemas dessa dissociação se evidenciam quando as questões sociais e pouca participação da população na política são agravadas, como é o caso dos EUA. Portanto, as crises do Estado Nação sempre existiram e existirão, e essas questões continuarão a desafiar indivíduos e grupos sociais a buscarem integração entre Sociedade Civil e Estado, principalmente nessa era da globalização e neoliberalismo. A partir da análise do texto percebemos que Otávio Ianni demonstra muito bem como a globalização e o neoliberalismo, em sua ascensão após a guerra fria tem interferido nas relações socias dos Estados Nacionais. Ultimamente os Estados são pressionados se adequarem a nova ordem mundial visando almejar