Resenha - gestão de pessoas
As últimas décadas do século XX apontaram para a necessidade de se repensar a função gestão de pessoas, tendo em vista o desenvolvimento de novos comportamentos e de uma nova cultura empresarial e organizacional. A competitividade exigiu das empresas maior capacidade de inovação e adaptação, colocando o RH em destaque entre os demais setores, o que se torna parceiro do negócio. Dessa forma, surgiram novas respostas das empresas, como flexibilidade, inovação e agilidade obtidas através de uma crescente valorização do capital humano e do patrimônio de conhecimento que ele representa (BOSE, 2004). Aconteceram grandes mudanças, tanto nas relações de trabalho, como no processo tecnológico, tornando os Recursos Humanos fator determinante em qualquer organização, sendo que, as pessoas passaram a ser consideradas parceiras no trabalho. Assim, as empresas investiram para conseguir melhores resultados, com uma estratégia baseada no comprometimento. Agora, a área de Recursos Humanos precisa agregar valor à organização, atender aos objetivos propostos da empresa e alavancar vantagem competitiva (Chiavenato,2000). Dutra (2006) propõe um modelo de gestão de pessoas que interliga os processos de gestão, as pessoas e a empresa, com o objetivo de manter o equilíbrio dentro das organizações. Assim, possibilita oportunidades para as pessoas crescerem dentro da empresa. Um modelo de gestão baseado em competências. Neste contexto a aprendizagem tornou-se fundamental e imprescindível para a sobrevivência. O treinamento enquanto subsistema da área de Recursos Humanos, pode ser um excelente mediador da aprendizagem (PORTO, 2001). Esta área, de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (T&D), vem se transformando em um instrumento essencial na formulação de respostas ágeis e flexíveis às novas exigências e demandas estipuladas. Cabe às empresas assumirem parcela cada vez maior na educação e na formação de recursos humanos. Os programas de