Resenha: Gestor de Pessoas
Araújo, Luis Cesar G. de. Gestão de Pessoas: estratégias e integração organizacional, 2ª ed., Capítulo 14, pag.376 a 388 – São Paulo: Atlas, 2009.
Contextualização; administração de recursos humanos e gestão de pessoas
A passagem da administração de recursos humanos para gestão de pessoas continua não estando muito clara, embora seja inevitável essa transição.
O perfil do titular da administração de RH quase sempre era o gerente que tinha como atividades direcionadas: recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, planos de carreira, benefícios sociais, saúde e segurança, e relações trabalhistas e sindicais.
A transformação da administração de pessoal em gerência de recursos humanos é facilmente demarcada. A incorporação de conhecimentos técnicos, afora incursões teóricas, do campo da administração trouxe profissionais da administração para a área de pessoas e, por essa razão, em pouco tempo as gerências de RH passaram a ser ocupadas por aqueles que tinham assimilado as tantas técnicas e abordagens de toda sorte do campo da administração. Não importando a sua formação, mas abrindo caminhos para administradores, essencialmente, psicólogos, assistentes sociais e, naturalmente advogados ou mesmo bacharéis de direito que, em bom momento, resolveram buscar especializações num campo que eles conheciam muito pouco.
Com a revolução da informação, a acirrada competição, a mundialização dos mercados, as possibilidades de reestruturação organizacional, houve profundas alterações nas organizações e na área de pessoas.
As atribuições do (a) titular da administração de recursos humanos e do gestor de pessoas
Dutra (2002) apresenta as principais mudanças:
a) Estruturas e formas de organização do trabalho flexível e adaptável às contingências impostas pelo ambiente, gerando demanda por pessoas em processo de constante adaptação;
b) Processos decisórios