Resenha: Generaliza es improv veis e conceitua es imprecisas
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Resenha do artigo: Cultura organizacional: Generalizações improváveis e conceituações imprecisas Referência:
ALCADIPANI, Rafael; CRUBELLATE, João Marcelo. Cultura organizacional: generalizações improváveis e conceituações imprecisas. Rev. adm. empres., São Paulo , v. 43, n. 2, June 2003 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003475902003000200005&lng=en&nrm=iso>. access on
03 Apr. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S003475902003000200005.
A problemática deste artigo trás uma pergunta que deve ser explorada cada vez mais: as organizações brasileiras possuem uma cultura específica por estarem situadas neste país? Através de um ensaio teórico, os autores apresentam e questionam essa problemática. Inicialmente fazem uma revisão do que é considerado pósmoderno, através de diferentes referências, e então partem para a revisão bibliográfica sobre o tema da cultura organizacional brasileira. Realizam uma pesquisa bibliográfica através da leitura de artigos datados entre 1990 e 2000, e por último problematizam os argumentos encontrados. Além dos ensaios analisados, também são revisados estudos de caso, como por exemplo, a organização da escola de samba “Gaviões” e uma casa de jogo do bicho na
Bahia. Dentre outros aspectos, são comumente citadas as seguintes características da cultura organizacional brasileira: paternalismo, cordialismo, hierarquia, “jeitinho”,
“malandragem”, fixação pelo estrangeiro, etc. Em sua maioria, são percebidos elementos negativos para estas descrições. O modelo de Hofstede é, então, criticado por sua generalidade. Os autores indicam que devese levar em conta mais do que as dimensões propostas por Hofstede para se entender uma cultura tão ampla como a brasileira. A conclusão dos autores é de que, apesar da crescente busca pelo entendimento das características da cultura organizacional brasileira, há ainda um viés muito forte de fatores como traços culturais