Resenha fábrica de loucuras
Com o mundo globalizado no auge de sua criação e as multinacionais criando seus grandes filhotes em volta do mundo, questiona-se se tudo é tão bonito quanto soa aos ouvidos da sociedade.
Em minha visão isso não passa de uma grande utopia, outrora, ouvi dizer que recentemente instalou-se na cidade uma enorme empresa japonesa. O problema é que poucos estão preparados ou interessados a trabalhar em tal organização devido à cultura em que precede as diretrizes da empresa. Mensalmente uma quantidade imensa de funcionários desliga-se da empresa. O motivo? Salários Baixíssimos, Costumes Diferentes, entre outros.
A partir deste relato pensei em indicar que assistam ao filme intitulado ‘A Fabrica de Loucuras’ ou ‘Gung Ho’, mais uma super produção do diretor: Howard.
Fabrica de Loucuras deixa de forma explícita Princípios Administrativos como: talento profissional, decisão e iniciativa, objetivos, liderança, equipe, cultura organizacional.
Ao longo do filme é traçado um comparativo entre as características culturais nas empresas japonesas e norte-americanas, bem como a importação de técnicas tidas como responsáveis pelos desempenhos espetaculares das empresas nipônicas. Uma verdadeira febre toma conta de companhias norte-americanas para construir um simbolismo organizacional evidenciado em ginásticas nos pátios e estacionamentos, rituais coletivos de culto a organização, bandeiras, slogans, celebrações grandiosas em estádios de futebol, missões e visões etc.
A fábrica de automóveis de Hadleyville localizada em uma pequena cidade americana é fechada, um pânico generalizado toma conta do lugar, pois a maioria dos habitantes trabalha na fábrica. Até que o funcionário Hunt Stevenson (Michael Keaton) vai até Tóquio, na tentativa de convencer os japoneses a assumirem a fábrica. A missão é um sucesso, mas os problemas e trapalhadas começam a se multiplicar quando os nipônicos insistem em implantar seu sistema de disciplina férrea,