Resenha Fisiologia
RESENHA: EDEMA
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE EDEMAS
MECHANISMS OF EDEMA FORMATION
Eduardo Barbosa Coelho
COELHO EB. Mecanismos de formação de edemas. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 189-198, jul./dez. 2004
RESUMO: Edema é definido como acúmulo de fluido no espaço intersticial. Nesta revisão, discutem-se os mecanismos formadores de edemas localizados e dos grandes edemas (generalizados), assim como aspectos semiológicos, empregados em seu diagnóstico diferencial.
São detalhados os mecanismos patofisiológicos dos edemas cardíaco, cirrótico e renal
(síndromes nefrítica e nefrótica) com destaque para as alterações dos mecanismos de controle do volume arterial efetivo.
UNITERMOS: Edema; fisiopatologia. Fibrose. Nefrite. Síndrome. Síndrome Nefrótica. Insufici ência Cardíaca.
Edema por ser o acúmulo de líquido no espaço intersticial, é fácil de se encontrar em casos patológicos de alguns pacientes. Os edemas podem ser em várias formas e tamanhos. O conceito de edema não inclui o acumulo de liquido no interior da célula.O edema vai ocorrer quando acontece a quebra dos mecanismos que controlam a distribuição do volume de líquido no espaço intersticial.
A pele fica brilhante e rompendo-se com facilidade, permitindo a saída de liquido. Nos locais de maior proeminência óssea produz uma digitopressão, conhecido como sinal de cacifo.
Por ser tratado como uma desregulação envolvendo os fatores que incluem o fluxo de fluido ao longo do leito capilar, ou secundária em alterações dos mecanismos de controle do volume do compartimento extracelular e do líquido corporal total o que gera edema generalizado.
Os mecanismos fisiopatológicos, envolvidos na formação do edema permite uma racionalização terapêutica.
Os casos de edema são resultados da composição de um ou vários fatores, podendo ser: cardíaco, renal, cirrótico ou nutricional. A força que regula a disposição do líquido entre os dois componentes(intracelular e intersticial) é