Resenha filme - o clube do imperador
O filme conta a história de um colégio interno para rapazes chamado St. Benedict’s, colégio este que estudam a nata da sociedade americana e outros alunos vindos do mundo todo, onde um professor chamado Hundert (Kevin Kline) forma “o Clube do Imperador” para estudar cultura greco-romana. No clube, o mestre tenta moldar a personalidade dos alunos usando os bons exemplos dos personagens históricos.
O caráter ilibado do professor entra em choque quando se depara com o arrogante aluno, Sedgewick Bell (Emili Hirsch), filho de um senador milionário e sem escrúpulos, que era um dos maiores contribuintes do colégio. O garoto mantinha um relacionamento sem diálogo, sem carinho e nem afetividade com o pai, apesar de suas tentativas de aproximação.
Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação no concurso (Clube do Imperador), desviando-se de seu caráter reto para tentar aproximar-se do garoto e passar-lhe seus conceitos, para que assim ganhasse interesse pelos estudos.
Percebendo, porém, que apesar de alguns poucos avanços não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em um conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas. Esse conflito se torna mais profundo quando se decepciona, ao perceber que, mesmo entre os mestres da escola, a esperteza se sobrepõe a retidão de caráter e a honestidade.
Quando chega sua chance de galgar o cargo máximo, é voluntário para o cargo de diretor. A escolha recai sobre alguém bem mais jovem que ele e que tinha como principal habilidade conseguir dinheiro para sustentar o colégio. Demonstrando o total descaso com a contribuição intelectual do professor.
O filme nos mostra que o ser humano será sempre imperfeito. A falta de caráter e a desonestidade existem em todos os lugares e, até mesmo pessoas que sempre seguem esses princípios podem, uma hora ou outra, ter algum deslize.
Nesse sentido, é