Resenha filme: um dia de fúria emoção – abordagem cognitivista
O Filme conta a história de um dia, na vida de um homem que perdeu seu emprego e vai ao encontro de sua ex-mulher, e da filha, sem querer reconhecer que o seu casamento já acabou há muito tempo. Em seu caminho, encontra situações que fazem com que venham à tona raiva, agressividade e violência. As emoções são estados internos caracterizados por cognições, sensações, reações fisiológicas e comportamento expressivo específico Verificamos no personagem a emoção aflorando nestes níveis; suas cognições e sensações durante o engarrafamento, através do barulho ao redor, calor excessivo, visão de pessoas das mais diferentes classes, comportamentos e atitudes, a irritação com uma mosca. A subjetividade é um componente fatorial de suma importância, para desencadear reações emocionais, visto que cada pessoa reagia ao engarrafamento a seu modo: Rindo, cantando passando batom...Nosso personagem apresenta além das mudanças fisiológicas, tais como: suor, sede, tensão, irritabilidade, um comportamento diferenciado dos outros que estão na mesma situação, abandonando o carro, contrariando as leis do trânsito, parecendo querer fugir daquelas sensações seguindo a pé dizendo “vou para casa” Segundo Linda Davidoff, “as emoções são estados internos que não podem ser diretamente observados. Quando as pessoas reagem a suas experiências, as emoções surgem subitamente.”
Assim se configura no filme Um dia de Fúria as reações emocionais do personagem principal, nenhum de seus interlocutores poderia prever sua reação...é com surpresa que cada um recebe de um homem falante, muitas vezes disposto a contemporizar, explicar suas razões, mesmo pedindo. A fúria cega e inconsequente, expressão de uma emoção complexa e muitas vezes misturada, (visto que o personagem tem uma aparente racionalidade para explicar