Resenha filme - quanto vale ou é por quilo
O filme Quanto vale ou é por quilo? É de produção brasileira e retrata uma história da classe dominante da era colonial e ao mesmo tempo trás para os dias atuais que de forma expressa os costumes e valores não mudaram tanto.
O filme mostra que o Brasil precisar rever suas políticas, pois a mesma política que ilude, promete a população brasileira para garantia de direitos e participação comunitária se contradiz, torna-se contraditória no momento em que se opõe á tudo o que a mesma se responsabiliza.
O Brasil colonial apresentado no filme na época da escravidão, ainda se torna muito presente no nosso país atual, pois o preconceito á cor ainda é muito forte em meio á nossa sociedade.
“Quanto Vale Ou É Por Quilo?” não questiona apenas a falência das instituições no país atual. Seu discurso analógico coloca o antigo comércio de escravos e a exploração da miséria pelo marketing social como imagens separadas que se articulam em uma montagem para dizer que o que vale é o lucro, não importando se esse é obtido com a venda de um escravo ou através de projetos sociais com orçamento superfaturados.
Na trama, uma ONG implanta um projeto chamado ‘‘Informática na Periferia’’ em uma comunidade carente. A personagem de nome Arminda, se encontra muito empenhada diante do projeto e se frustra ao saber que os computadores foram superfaturados e decide denunciar, no entanto acaba sendo eliminada pelo responsável do projeto. Sobre participação FALEIROS vai dizer que: Todos os governos almejam a ‘‘participação’’ da população em seus programas, seus órgãos. As instituições propõem a participação de funcionários e empregados.
Porém o discurso só tem fundamento em teoria, na prática a sociedade não tem voz ativa quanto á participação em projetos, ainda que sejam em instituições, empresas e governos. Ainda que exista uma possibilidade de ‘‘participação’’ de expor uma ‘‘opinião’’, não hora da decisão não é levado em conta as visões