Resenha: Filme Pro dia nascer Felizi

Resenha do filme: Pro dia nascer feliz - João Jardim

O filme retrata a verdadeira situação da edução no Brasil, passando por estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Um dos pontos interessantes trazidos pelo autor é a desmistificação da escola perfeita do tipo “Malhação” onde estrutura física, corpo docente e discente e administração se entrelaçam harmoniosamente. O filme começa com indagações sobre uma juventude transviada, onde os jovens não querem compromisso, e como a educação deficitária não consegue “resgatá-los”. A primeira cidade retratada é Manari, Pernambuco uma das mais pobres do Brasil, nela esta a Escola Estadual Cel Souza Neto, que sofre com falta recursos disponibilizados pelo Estado, levando a um arrocho nos gastos da administração que beneficiariam a manutenção de suas estruturas. Um caso curioso neste momento do filme é o depoimento da aula de 13 anos, Clécia, onde mesma a escola passando pro dificuldades relacionadas a estrutura, como a falta de saneamento básico, se mostra interessada em ir as aulas e diz que mesmo doente não deixa está sempre presente. Em relação a aula podemos perceber que sua família mesmo de origem humilde e pouco vinculada ao ambiente escolar, estimula a adolescente, visando um futuro melhor para ela. Ainda na cidade de Manari, Pernambuco, mostra a realidade de uma estudante chamada Valéria (16 anos), que apesar das dificuldades vividas de sua família, a jovem tem o sonho que se tornar professora, mostra grande potencial nos estudos, é dedicada à compor poesias e textos, adora leitura. Valéria diz que é vista como pelos outros alunos como uma garota diferente até mesmo estranha, isto porque ela consegue enxergar na aprendizagem e construção do conhecimento, uma forma de fugir da realidade sofrida da maioria das pessoas que vivem ao seu redor. Após viajar cerca de trinta 30 km em um ônibus cedido pela prefeitura (que ás vezes quebra) até outra cidade para ter aulas, a