Resenha - filme cidade do silêncio
Lauren é incumbida a investigar os assassinatos de jovens mexicanas, que trabalham numa fábrica de eletrônicos. Havia suspeitas de que mais de 300 mulheres já haviam sido violentadas e depois mortas e enterradas e muitas outras mulheres estavam desaparecidas.
Contrariada com a decisão do chefe, a jornalista ainda tenta argumentar, mas, com a promessa de receber o cargo de correspondente internacional, a jornalista aceita o desafio e parte para Juarez.
Já no México, Lauren procura a ajuda de um antigo colega de trabalho, Alonso Díaz – interpretado por Antonio Bandeiras - editor chefe do jornal da cidade, Sol de Juarez, Lauren descobre que os números de assassinatos são muito maiores do que os divulgados pela polícia. Na verdade já são mais de cinco mil jovens que são contabilizadas nesse caso de morte ou desaparecimento.
Alonso luta todos os dias para poder denunciar as injustiças cometidas pelo governo. A realidade de jornalistas oprimidos e censurados é muito bem tratada no filme, onde a polícia faz cerco quase que diariamente no prédio do jornal. Os populares procuravam abrigo com Díaz, pois era o único que realmente defendia a sua causa sem segundas intenções.
Outro aspecto importante mostrado em "Cidade do Silêncio" é a miséria que o povo mexicano enfrentava, e ao que era submetido para poder ganhar oito dólares por dia. Meninas de a partir de 14 anos trabalhavam nas multinacionais americanas para poder sustentar suas famílias, as quais muitas tiveram seus terrenos e bens tomados pelo governo. E se não bastasse corriam todos os dias o risco de serem mortas e jogadas no “Lote Bravo”, local onde os estupradores costumavam largar os corpos de suas vítimas.
Encarando essa realidade, Lauren conhece a jovem Eva