resenha filme 1
Como elucidado na introdução, a trama gira em torno de Tom Selznick, que decide retornar aos palcos depois de uma pausa de cinco anos na carreira, por conta do abandono de um evento por nervosismo. O pianista aceitou o desafio de fazer parte de um importante evento para fazer uma homenagem, ao seu falecido mestre, e também para agradar sua esposa, uma atriz em ascensão. Logo ao começo de sua apresentação, Selznick termina descobrindo que sua experiência será mais tensa do que já seria normalmente, pois alguns recados deixados em suas partituras lhe informam que ele estará durante toda a apresentação sob o alvo de um atirador, que não irá lhe permitir errar uma nota sequer. O castigo seria a morte.
A ideia dos roteiristas é com certeza interessante e a direção do espanhol Eugenio Mira consegue criar um ambiente de tensão que em um primeiro momento prende a atenção do espectador. O problema é que com o desenrolar da trama, os acontecimentos vão se tornando cada vez menos prováveis e o plano elaborado pelo assassino no mínimo não muito inteligente. Curioso pensar que ele elaborou durante 3 anos um plano que possui diversas possibilidades de dar errado. Tudo isso se confirma quando chega o momento de uma conclusão sem grandes ambições e simples demais para aquilo que a trama parecia se propor.