Resenha eu sou a lenda
Já durante a noite, ele faz o que pode para proteger sua casa e impedir que as forças da escuridão o recrutem para seu exército, com armadilhas e esquemas engenhosos. E a cada noite, ele se sente mais sozinho, e mais deprimido, sendo essa a principal diferença entre uma história comum de vampiro e esta obra que possui uma forte crítica social, usando o terror para gerar a pergunta "o que é normal?"
Imagine a seguinte situação. Com a humanidade sendo a raça dominante e os vampiros sendo vistos como uma "praga", o extermínio da raça de vampiros parece ser uma atitude natural e compreensível para a humanidade.
Mas e se o número de vampiros crescer demais, e pouco a pouco superar o número de humanos? Essa carnificina ainda se justifica, ou agora seremos NÓS a praga no mundo DELES?
A trama deste livro realmente te prende do início ao fim, e o fato de que não é um livro muito grande contribui para a fluidez da história.
O Dr. Neville é um cientista militar e também a única pessoa que não foi contaminada por um vírus, criado 3 anos antes por uma cientista que buscava uma cura para o câncer, em toda a cidade de Nova Iorque e provavelmente em centenas de quilômetros. Ele já era o responsável por encontrar uma cura para esse vírus, por isso tem um laboratório no porão de sua casa no qual faz testes a partir do próprio sangue. As pessoas infectadas que não morreram imediatamente vivem como vampiros temendo a luz do sol, apresentando sintomas parecidos aos da raiva e um comportamento selvagem e ameaçador. Por tanto, Neville tem que lutar diariamente tanto contra o risco de cometer um erro e ser pego pelos infectados, como contra a solidão que o atormenta