Resenha Estratégias Competitivas - Michael Porter Capítulo 1

Resenha de: PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência - Ed.Campus, RJ. 1991. Capítulo 1 – A Análise Estrutural de Indústrias

Neste capítulo, Porter define como essencial para estratégia competitiva de uma empresa relacionar-se com seu meio ambiente, tanto com forças sociais como econômicas que o compõe. Contudo, o autor ressalta que o ponto principal faz referência à concorrência, isto é, a indústria ou as indústrias que a empresa concorre. É a estruturação da indústria que vai determinar as regras de competição entre as empresas participantes. Portanto, a concorrência em uma indústria tem suas raízes na estrutura econômica básica da indústria e o grau de concorrência vai depender da intensidade das cinco forças competitivas básicas que formam essa estrutura. O conjunto dessas forças determina o potencial de lucro final na indústria, que é medido em termos de retorno em longo prazo sobre o capital investido.
O objetivo da estratégia competitiva para uma indústria é encontrar uma posição em que a empresa possa melhor se defender contra estas forças competitivas ou influenciá-las a seu favor. Tendo em vista que o conjunto de forças pode estar em todos os concorrentes, faz-se necessário pesquisar e analisar as fontes de cada força para o desenvolvimento de uma estratégia consistente.
Com a finalidade de avaliar a intensidade da concorrência, Porter define que a indústria é formada por um conjunto de empresas que fabricam produtos substitutos, bastante semelhantes entre si. Existe, porém, um alto grau de controvérsia com relação à definição apropriada, girando em torno do grau de proximidade em termos de produto, de processo ou de limites geográficos de mercado.
A concorrência age no sentido de diminuir o retorno dessas empresas diante do capital investido por elas, a uma taxa básica de retorno como se estivessem no regime de concorrência perfeita. Diante dessa situação, as empresas que tiverem um