Resenha espaço urbano
A princípio as cidades conforme suas dinâmicas traçam os seus processos evolutivos de formação e construção dos espaços e da sua própria imagem. Segundo GARBADO, essas características físicas são, primeiramente, materialização da forma da cidade. Mas muito além do espaço físico, o espaço urbano é também a representação dos processos sociais, políticos e econômicos do homem, que na visão de ROSSI a cidade nada mais é que um artefato que se expande com o tempo, sendo desta maneira os espaços são a caraterização e representação dos processos históricos a qual a cidade esta sobre ação.
Ainda dentro da ótica de GARBADO, sustentada na ideia de ZEVI sobre a cidade como obra arquitetônica que cresce com o tempo, tem-se a arquitetura da cidade como caraterística definidora da sua morfologia, bem como seus fatos urbanos são produtos de tudo ao que nela se insere, expondo o tempo e o espaço de uma sociedade, seus hábitos e costumes e etc.
Diante disso, apropriar-se da concepção da cidade como arquitetura é entender que ela se trata de transformações dos espaços exercido pelas ações humanas que especificam seus contextos históricos (KHORLSDORF). Dessa forma, o espaço tornar-se-á dotado de significados que irão expressar a identidade e a memória da cidade, muito bem afirmado por ROSSI, em que a “a forma da cidade é sempre a forma de um tempo da cidade e existem muitos tempos na forma da cidade”.
Quanto à leitura de LYNCH sobre a cidade, SCOCUGLIA diz que:
O homem precisa ler o ambiente em que se insere em busca de referências e orientação, o que ajuda a construir uma percepção do usuário sobre o espaço. Um ambiente de fácil leitura é, então, um ambiente com boa legibilidade. Ou seja, facilmente diferençável, singular. A leitura da imagem formada pelo usuário denuncia quão legível é esse espaço, bem como o grau da relação habitante-cidade, fator importante no uso desses espaços.
Para Cullen, compreender visualmente os aspectos da