RESENHA – ENVELHECIMENTO E TRABALHO A. Laville, S. Volkoff

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA-UNOESC

Daiane Seibert

RESENHA – ENVELHECIMENTO E TRABALHO
A. Laville, S. Volkoff

São Miguel do Oeste
2013
A ideia central do texto é discutir a relação existente entre envelhecimento e trabalho, de acordo com A. Laville, S. Volkoff, e, também, de que forma a ergonomia se encaixa na análise e resolução desses problemas, bem como minimizá-los.
Os trabalhadores que estão envelhecendo hoje, se confrontam com uma grande intensificação do trabalho. Tais intensificações são resultado de várias dimensões temporais:
Diminuição do tempo e aumento de eficiência no trabalho;
Irregularidade e imprevisibilidade dos horários de trabalho;
Instabilidade dos meios de trabalho.
Daí então a necessidade da ergonomia alcançar uma visão suficientemente precisa e realçada das relações entre idade e trabalho.
Algumas transformações biológicas são iguais em todas as comunidades de todos os seres humanos. Outras, biológicas, psicológicas e sociais dependem de cada um, de sua história. O trabalho interfere, sob um amplo aspecto, nas transformações que ocorrem com a idade. Desde tempos remotos da civilização já se observava a relação envelhecimento-trabalho, até que por volta dos séculos XIX e XX, começou-se um estudo mais rigoroso sobre essas relações. O trabalhador de mais idade sempre foi julgado, desde tempos remotos, em relação ao que pode ou não fazer. Em algumas sociedades pode ser considerado como experiente, sábio e ser valorizado, ou então, em outras sociedades pode ser considerado fraco, devido a perdas da força física e patologias crônicas e pode, por isso, ser excluído e rejeitado no trabalho. Segundo Anita Liberasso Neri - Instituto Pieron, 2001. “Não existe uma relação negativa obrigatória entre o envelhecimento e o desempenho no trabalho. Ao contrário, sabe-se que em comparação com os mais jovens, os trabalhadores mais velhos são mais