resenha entrevista inicial gilberto safra
Resenha “Entrevista Inicial por Gilberto Safra”
O objetivo principal desta entrevista é levantar hipóteses sobre o funcionamento psíquico do paciente, possibilitando traçar um plano de tratamento ou ter melhores condições para realizar um encaminhamento a outro profissional. O primeiro contato é marcado pelo fato que, após qualquer tipo de comunicação entre o analista e o paciente, já começa a formação de algum tipo de vínculo. A forma que o paciente se comporta, sua atitude e linguagem, já é um sinal de como ele está ou não motivado, que pode demonstrar uma importante maneira de comunicação. Caso ele esteja adiando a data do primeiro encontro, também é um demonstrativo do seu ânimo para a análise ou já esteja expressando seus temores. Safra afirma que não existe comunicação que nela não exista uma questão, mesmo as falas mais corriqueiras e o silêncio, que ele por si só já é uma comunicação. Se terapeuta optar por diversas entrevistas, ele deve ter em mente que não é prudente prolongá-las demais, pois para o paciente, o analista é alguém que ouve “uma questão” e se delongar demais pode gerar grande ansiedade no entrevistado. Em sua aula, Gilberto Safra nos explica que a concepção do terapeuta é composta pelo passado e pelo futuro, que ela é uma espécie de sonho e que nossos sonhos são “nós”.
Na relação deve-se estabelecer um rapport com o paciente, que é o começo de uma relação pautada por um vínculo empático, baseada em veracidade e confiabilidade. E a maneira que o paciente lida com o tempo e o espaço nos diz tudo sobre ela.
Há 3 fatores fundamentais em um encontro terapêutico:
1) Esperança: A expectativa de um encontro que não houve;
2) Medo: De que o encontro com esse terapeuta seja a repetição do ruim (impasse);
3) Expectativa mágica: De que ele me ajude de tal forma que eu não precise superar meus medos.
Os três se caracterizam como transferência e sempre estarão presentes, no entanto hora um e