Resenha entre filme o operário e a psicologia do trabalho
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicologia Organizacional I
Professor: Ítalo Emanuel
Aluno: João Antônio da Silva
Resenha sobre a relação entre o filme O operário e
As abordagens teóricas em saúde, doença mental e trabalho
Os seres humanos participam simultaneamente e integralmente dos processos e da organização da empresa ou grupo em que trabalham, assim expressa Limongi-França (2008), e continua ao afirmar que as camadas do sistema biopsicossocial que compreendem o integral da pessoa estão indissociadas e comprometidas com o processo de vida e funcionamento da empresa ou instituição. O trabalhador se empenha não apenas fisicamente, pois, há um engajamento de subjetividade, inteligência do seu próprio eu na atividade que este executa; isso é chamado de mobilização subjetiva por Dejours apud Mendes. O dinamismo humano fruto da interação do ser (seus sistemas, sua razão, sua mente) com o meio que o circunda pode acarretar em impactos graves desde estresse a somatizações e doenças mentais, Limongi-França (2008). E no discurso dessa totalidade de participação e compreensão do homem na sua complexidade que podemos localizar o Reznik, no filme O operário, assim sendo, ele permite que visualizemos o surgimento de um eu psíquico no seu ambiente de trabalho, nesse (no ambiente) ainda se manifestam muitos dos seus receios relacionados à história de vida, recentemente marcada pela negação de si mesmo.
Podemos trazer que o filme inicia-se com a imagem de uma espécie de crime e então surge uma pergunta norteia toda a história que se segue: Que é você? Podemos observar que o personagem Reznik, entorno do qual as cenas circulam, está gozando de uma esquisitice e de uma degradação física notadamente percebida pelos seus colegas de trabalho, vindo, pois, a ser chamado pelo administrador que o alerta sobre cuidados para com a saúde.
Algo que podemos perceber tendo por base Spector(2010), é que seu ambiente de trabalho não era muito