Resenha "em busca de sentido"
2) O autor:
O autor (1905-1997) era um médico neurologista e psiquiatra austríaco. Por ser judeu, foi deportado pelos alemães para o campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, onde sobreviveu até a ocupação pelos Aliados. A primeira parte desta obra tem como base as experiências vividas em prisão.
3) Conclusões do autor:
Através da vasta experiência profissional e dura experiência vivencial, Viktor Frankl concluiu que encontrar um sentido pessoal para a vida é a chave motivadora da sobrevivência, até mesmo nas condições mais adversas imagináveis. Também é entendimento dele que a terapia, ao invés de voltar-se para o passado, precisa olhar rumo ao futuro, justamente buscando sentido para ele.
4) Conteúdo:
O livro “Em busca de sentido” está dividido em três grandes partes, precedidas de dois prefácios à edição de 1984. O primeiro deles, escrito por Gordon W. Allport, relata que Frankl perguntava a boa parte dos pacientes a razão pela qual não optava pelo suicídio, e que a partir das respostas orientava o tratamento.
As já mencionadas três partes do livro estão divididas em tópicos e subtópicos, com exceção da última:
Primeira parte – “Em busca de sentido”.
É, basicamente, uma autobiografia parcial. O tópico “Um psicólogo no campo de concentração” faz papel de introdução e aborda a seleção ativa e passiva, prosseguindo para o que o Autor denomina de “ensaio psicológico”, na forma de relato de prisioneiro.
O segundo grande tópico é denominado “A primeira fase: recepção no campo de concentração”. Tem como subtópicos a chegada à estação ferroviária de Auschwitz, a primeira seleção, a desinfecção, o completo despojo (“o que resta: a existência nua e crua”), as primeiras reações e a decisão sobre suicídio.
Tal “recepção” tinha tudo para ser inesquecível. Depois da