Resenha em busca da felicidade
Ao refletir sobre a temática, cabe uma questão. Existe realmente felicidade? Quem não almeja ter um lugar calmo para repousar sem preocupações com datas, prazos, horários, contas, doenças e tudo mais que é inerente à existência humana? Ora, se felicidade existisse, de verdade, em sua plenitude, nós seres humanos, não teríamos razões para existir.
Felicidade não existe. O que existe são momentos felizes, visto que na vida, muitas vezes, em nosso trajeto nos deparamos com adversidades, dificuldades, lamentações e sofrimentos que apesar de não serem os mais desejados, também ajudam-nos a desenvolver, crescer e aprender a lidar com as diversas situações. Afinal, nosso caminho é incerto. Sabemos que o vento, o ar, é o sopro que nos invade no momento do nascimento, e é também aquele que se esvai quando se finda a existência.
A busca pela felicidade é vendida pela mídia, pela cultura, pelos países de primeiro mundos (os quais vale ressaltar, não são nem de longe exemplos a serem seguidos). Muitas pessoas buscam a felicidade consumindo, outras se anestesiam através dos vícios e compulsões para um pequeno contato com a tal “Felicidade”, outros ainda, sustenta a idéia de que felicidade é estar nos padrões das “celebridades”, ou melhor, da imagem de perfeição que estas pessoas vendem. Outras pessoas acabam levando a vida presa em lembranças do passado, e outras gastam tanto tempo planejando o futuro que se esquecem de estar presente no presente.
A vida tem se tornado cada vez mais superficial. A busca constante pelo mito da felicidade tornou-se uma busca vazia, afinal, quanto mais se tem momentos felizes, mais se quer ter.
Uma questão importante e que quase nunca é feita pelas pessoas, talvez pelo medo de entrarem em contato com uma parte de si que não conhecem é: Qual o sentido da minha