RESENHA EEI
Heróis, mas humanos
Em uma entrevista para a Sportv, rede de televisão por assinatura, o filósofo Mario Sergio Cortella fala que os esportistas são vistos pelos espectadores como heróis, que não falham, pois as desistências, derrotas os aproximam mais dos humanos, mas ressalta que há uma certa humanidade nos atletas.
Os esportistas, atletas que participam de eventos, têm os mesmos sentimentos que indivíduos que os acompanham nas competições, a possibilidade de desistência ou fracasso pode despertar um sentimento de rejeição, de frustação no público. A atração do torcedor pelo esporte é as emoções que ele transmite.
Cortella cita que ‘’a educação física é a ciência do esporte do movimento, o esporte pode ser apreendido como a ciência da emoção’’, não há dúvidas de que a educação física esta diretamente ligada ao corpo humano. Para a prática de esporte não é preciso necessidade, isso que o torna mais agradável, pois diverte, movimenta, alegra, e também tem vezes que é frustrante, em competições, assim inquietando nossas emoções. O esporte visando à competição é equívoco, pois a fronteira entre algo que leva alguém ao pódio e que o leva a derrota, é algo arriscado, o sofrimento que os atletas passam para chegarem a algum lugar não compensa o lugar em que chegaram, o filósofo fala que não há preparo psicológico para isso.
‘’É genial é uma coisa magnifica a capacidade humana de fazer o que não precisa ser feito’’, discordo com Cortella, pois o ser humano, o indivíduo, atleta tem desejos, objetivos a serem conquistados, faz o que gosta, pelo prazer, deve também ter consciência que se submete a derrotas, sabendo que nem sempre serão vitórias.