resenha edgar morim
Na análise de Morin uma pergunta se faz essencial, por que não consideramos, nas esferas humanas e sociais, a ideia de progresso compartilhada pela própria natureza?
Buscamos no princípio entrópico a noção de progresso (evolução natural) do mundo físico, ou seja, o universo evolui, como um todo, seguindo a degeneração (fator qualitativo de atribuição humana), a desordem, embora localmente o contrário possa acontecer. A vida seguem o mesmo caminho, quando segue sua tendência natural a degeneração. Para Morin devemos rever nossa noção de progresso. Propõe então um “Progresso na ideia de Progresso” para sua forma complexa e não comumente aceita, como linear, simples e irreversível.
O Problema do conhecimento científico
Edgar Morin parte para uma análise do conhecimento particularmente científico, reconhecendo certos avanços teóricos e técnicos que os últimos séculos nos trouxeram neste campo, contudo ele diz que ao ganharmos algumas certezas (científicas) perdemos outras. Sabemos onde nos situar na galáxia, no sistemas solar e na evolução da Terra, mas ganhamos a incerteza do sentido (se existe algum) de tudo isso e suas relações dialéticas com nossa existência.
Progressivo-regressivo
Edgar Morin propõe um caracter progressivo-regressivo ao progresso da ciência. Um ponto trabalhado por ele é na fragmentação do conhecimento, na especialização. Se por um lado existe um progresso na especialização, no desenvolvimento de um determinado trabalho, de um determinado conhecimento, existe também um regresso fragmentário do conhecimento como um todo, pela dificuldade de conectar os diferentes temas, as