Resenha dos textos A Contribuição do Pensamento de Edgar Morin para a Educação Ambiental” (LUIZARI, R. A. e CAVALARI, R. M. F.) e “Educação Ambiental e participação popular” (LOUREIRO, C. F. B.).
1126 palavras
5 páginas
Atividade 3.2Bruna Evelyn Paschoal Silva - Sala04
Resenha dos textos A Contribuição do Pensamento de Edgar Morin para a Educação Ambiental” (LUIZARI, R. A. e CAVALARI, R. M. F.) e “Educação Ambiental e participação popular” (LOUREIRO, C. F. B.).
Segundo Morin, a degradação do meio ambiente é um problema de proporção global, que transpõe qualquer tipo de fronteira, afinal, todos fazemos parte do meio e o meio faz parte de nós integralizando todo o mundo em qualquer problema ambiental que haja.Para isso precisamos romper com o modelo de pensamento predominante na sociedade contemporânea, que impede o entendimento de sociedade e natureza, perpetuando a idéia de que estas são separadas uma por outra.
O Brasil desde os anos 80 tem tentado uma política inclusiva da Educação Ambiental para que através da educação estes pré-conceitos sobre meio ambiente e a falta de conscientização no país seja sanada. Foi nesta época que a Educação Ambiental passou a ser vista como um processo contínuo de aprendizagem em que indivíduos e grupos tomam consciência do ambiente por meio da produção e transmissão de conhecimentos, valores, habilidades e atitudes. Nesta mesma época outro grande “auxiliador” da propagação da Educação Ambiental foi Paulo Freire, que atuava diretamente em educação popular e adotava a pedagogia crítica e libertadora, fazendo com que o indivíduo pensasse mais em sua participação perante o meio ambiente, criando autonomia para alternativas mais sustentáveis fazendo com que houvesse mudanças nas atitudes criando a partir daí um sujeito ético que em tese se comporta corretamente.
Afirmar que a educação, a exemplo da sociedade contemporânea, vem passando por uma crise,é imprescindível a todos que se encontram envolvidos nela, principalmente quando esta educação traz em seu interior profundos resquícios do pensamento cartesiano, continuando a promover as dicotomias “sujeito-objeto”, “homem-natureza”, “espírito-matéria” e outras por meio da transmissão de