Resenha dos Textos de Carlos Gomes
A seguinte resenha foi construída com base no texto de Behágue, retirado do “The new Groove dictionary of music and musicians” e do livro “Titãs da Música”. Com base no texto de Paulo Castagna, embora conte sobre a vida de Carlos Gomes e suas experiências, o texto de Behágue dentro da musicologia é de ramificação estética, mas pelo fato de exaltar Carlos Gomes em muitos parágrafos com as seguintes frases - “a fama de Carlos Gomes”, “o sucesso triunfal”, “verdadeiro gênio musical”, “sua ópera foi um sucesso”, “sua última grande obra”, “alcançou um domínio incontestável”, “o triunfo de”, “suas melodias eficazes”, “revelam a competência técnica de Gomes”, creio que seja positivista. Através de obras como “A Noite do Castelo” e Joana de Flandres”, Carlos Gomes ganhou uma bolsa de estudo para estudar na Itália iniciando seus estudos em Milão em 1864, tornando-se a partir de então seus ideais de composição completamente italianizados, mas não deixando de lado suas raízes brasileiras. Percebido por Andrade em suas primeiras obras, quem percebe também que a preocupação nacionalista do tempo de Gomes é incompatível com o repertório operístico. Nesse período de 1880, é interessante citar que a obra “Lo Schiavo” de Carlos Gomes foi uma sugestão de seu amigo Visconde de Taunay, onde o mesmo escreveu o drama e para satisfazer as convenções da Ópera italiana, substituíram os escravos por índios, rendendo-lhe grande sucesso. Em relação ao volume de Carlos Gomes no livro “Titãs da Música”, também tem caráter positivista pelo fato do autor Kurt Pahlen enaltecer os compositores dessa coleção, inclusive Carlos Gomes, não só no título do livro, mas também em suas biografias. Coloca por exemplo que esses compositores são da mais alta significação dentro da história da música como Titãs sagrados e consagrados pelo veredicto infalível da humanidade, além de enaltecer não só os compositores da coleção, mas também suas obras. Podemos