Resenha dos textos "brasil: 200 anos de estado; 200 anos de administração pública; 200 anos de reformas" de frederico lutosa da costa e "do estado patrimonial ao gerencial" de luiz carlos bresser-pereira

718 palavras 3 páginas
Aline Yuri Araki 2010.2.24.008

Resenha dos textos "Brasil: 200 anos de Estado; 200 anos de administração pública; 200 anos de reformas" de Frederico Lutosa da Costa e "Do Estado patrimonial ao gerencial" de Luiz Carlos Bresser-Pereira

Em seu artigo, Frederico Lutosa da Costa retrata a história do Brasil do início do século XX, momento no qual o país entra num processo de organização econômica que acarretará num profundo processo de reforma no sistema da administração pública, saindo de um sistema patrimonialista para um sistema burocrático. Tal processo iniciou-se na intitulada Revolução de 30, quando deu-se a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. Uma economia que era totalmente dependente da exportação do café, os cafeicultores viram seus estoques aumentarem cada vez mais no período de crise. Com isso, as demissões em massa passaram a ser constantes e os consumidores penalizados, uma vez que o Brasil foi obrigado a diminuir a importação dos produtos industrializados já eu não havia grandes indústrias que pudessem atender por essas demandas no país. Como forma de reverter a as conseqüências da Crise de 29, o governo brasileiro decide por adquirir o café excedente para repassar a renda aos agricultores, evitando assim as demissões. Para satisfazer a demanda brasileira por produtos industrializados, medidas intervencionistas na economia foram tomadas pelo Estado para assim estimular a industrialização no país e modernizar a economia. Para viabilizar as reformas na economia proposta pelo governo de Getúlio Vargas, o Estado sofreu uma intensa reforma na administração, saindo de um sistema patrimonialista e migrando para um sistema burocrático. Tais mudanças se deram a partir do ano de 1937, quando agências e empresas estatais começaram a surgir com o propósito de desenvolver a indústria e a economia brasileira., como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Além disso,

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