RESENHA DOS CAPITULOS 1 E 2 DO LIVRO: A CONDIÇÃO HUMANA – HANNA ARENDT
PSICOLOGIA
JÉSSICA TAYANE DA SILVA FRANÇA
OZÉIAS BISPO LIMA
THAÍS EDLLA LIMA SILVA
RESENHA DOS CAPITULOS 1 E 2 DO LIVRO: A CONDIÇÃO
HUMANA – HANNA ARENDT
CARUARU – 2013
Ao nos referirmos ao universo das ciências, percebe-se que este fenômeno está estritamente relacionado a uma questão política, isto é, que os efeitos dessa ciência produzida e desenvolvida abarca aspectos políticos – possui significados políticos. No sentido de que, as verdades formuladas pela ciência cientificista arborescente da modernidade por mais que possam ser comprovadas e explicadas por meios da racionalidade – através da matemática, por exemplo– não consegue mais dar conta de uma fala, de um discurso que seja carregado de sentidos e significados. Ou seja, a partir do momento que
reproduzo
uma
ideia
ou
ideologia
produzida
pela
ciência,consequentemente perco a autonomia pelo ato de repetir sem ao menos ter consciência do que realizo, dos efeitos que esta postura repercutiu na sociedade – destruindo assim, por exemplo, a vida orgânica da Terra, em que o homem perde o contato com o que é natural, enveredando pelo artificialismo – resultando em uma condição alienante, oriunda de um mundo desconhecido. Sempre que a relevância do discurso entra em jogo, a questão tornase política por definição, pois é o discurso que faz o homem político.
(Pág.11, ARENDT)
O que o sujeito faz, conhece e experimenta no mundo só é carregado de sentido se este se permitir ao processo de discussão, a um movimento de troca de conhecimentos e saberes diversos e principalmente distintos, e em consequência disto poder se apropriar daquilo que faz. Devemos assim, constantemente nos permitir a “refletir sobre o que estamos fazendo”, uma vez que na modernidade criamos e inovamos em abundância, todavia não acompanhamos o que produzimos.
Observa-se que autora enfatiza que o “discurso que faz do homem um ser político”