Resenha Dos Cap Tulos XXIV E XXV De Karl Marx

Resenha dos capítulos XXIV e XXV de Karl Marx
A acumulação primitiva foi um processo histórico, uma separação do produtor independente em meios de produção, Marx demonstra como o dinheiro se transforma em capital (era tido como uma relação social), e como era produzido o trabalho que deveria valer mais (mais-valia).
O ponto de partida desse processo foi a expropriação da base fundiária do produtor rural através da decadência do feudalismo, as grandes navegações que facilitaram o comércio entre os países ocasionando uma demanda relativamente grande por lã e por consequência a transformação das terras antes utilizadas para lavouras em pastagens. Com a Revolução Gloriosa foi expandido o roubo de terras que antes era mais modesto, já que trouxe os extratores de mais-valia fundiários e capitalistas ao poder, e que agora a própria lei se torna veículo de roubo. Outro fator fundamental da chamada acumulação primitiva foi o alongamento da jornada de trabalho, foi proibido o pagamento de salários acima do tabelado pelo Estado, o desapossamento da população rural cria imediatamente as grandes propriedades de terra, as associações foram durante muito tempo proibidas, e houve um grande aumento da marginalização e da exploração do trabalho. Entre os diferentes estimuladores da acumulação primitiva, um dos mais importantes foi o sistema colonial, dentre outros a divida publica que da origem ao sistema internacional de crédito e que da uma alavancada na acumulação primitiva.
Nas colônias, há uma luta entre o regime capitalista e a barreira do produtor, este ultimo que possui suas condições de trabalho enriquece a si mesmo em vez do capitalista, já o capitalista procura eliminar pela força o modo de produção e apropriação baseado no trabalho próprio. O desenvolvimento da força produtiva social do trabalho é impossível sem a expropriação dos trabalhadores e a transformação de seus meios de produção em capital, uma pessoa só se torna capitalista, se tiver o trabalhador assalariado