RESENHA DOS CAP 1 E 2 DA LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - Paulo Freire
Área de Ciências Socialmente Aplicáveis
Curso de Pós-Graduação em Gestão de Segurança Pública - Florianópolis/SC
Disciplina: Didática do Ensino Superior
Professora: Martha Kaschny Borges
Acadêmico: Anderson Castro de Oliveira
Resenha Crítica dos Cap 1 e 2 do livro:
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia, 6ª ed., Rio: Paz e Terra, 1997
Pedagogia da autonomia – Cap. 1 e 2:
A obra Pedagogia da autonomia do professor Paulo Freire, faz uma leitura de aspectos educacionais segundo o autor. Traz a tona e coloca em discussão propostas de práticas pedagógicas que são necessárias a educação, objetivando proporcionar a autonomia de ser dos educandos, com respeito sua cultura, seu conhecimento e sua maneira de entender o mundo, situando-os como seres sócio-historicamente constituídos.
O autor defende que o educando, desde do início de sua formação, deve ser um ser mais ativo no processo educacional, considerando que ele deve também participar da produção de saberes. Assim, define que ensinar não é apenas transferir conhecimentos, bem como não há docência sem discência. Situa que somos todos, e desta forma os educandos não ao diferentes, seres historicamente formados. Nesta perspectiva, a figura do professor não pode ser vista como apenas um mero repetidor, ou transmissor de conteúdos. Ele deve aguçar a curiosidade tornando o educando um criador. O professor não é o dono da verdade! Esta “verdade” é construída num processo de formação social do conhecimento. Para o autor, no universo ensino-aprendizagem, tanto o professor como alunos são agentes ativos deste processo, diferindo assim do tal ensino bancário.
Paulo Freire, faz uma brilhante analogia sobre a educação convencional, com o sistema bancário. Assim sendo, no ato de ensinar o professor deve se emancipar de um mero depositador de conteúdos, favorecendo a autonomia dos sujeitos, estimulando a criatividade dos mesmos, pois o