Resenha: documentário “A Invenção da infância".
No documentário “A Invenção da infância”, vemos como é a infância de crianças extremamente pobres e de crianças com melhores condições de vida. O documentário mostra quando surgiu a ideia de que a infância é uma fase da vida que merece atenção, e informa que foi no século XVI que começou-se a pensar que as crianças deveriam ter um tempo livre para brincar e ser criança.
São feitas muitas perguntas para os dois grupos de crianças. Primeiramente, o documentário mostra a infância de crianças mais pobres, do nordeste brasileiro. Mostra-se muito no filme que as famílias tem muitos filhos e que parte delas não sai da infância pois morrem ainda muito pequenas, muitas vezes vítimas da fome ou das condições do lugar onde moram, como falta de esgoto ou de medicamentos. Nessa parte, as mães dessas crianças mais pobres também são entrevistadas, principalmente para perguntar as razões que levaram as crianças a morrerem tão cedo, e são as respostas delas que explicam a falta de condições financeiras.
Nesse primeiro momento são mostradas as diferenças da vida das crianças mais pobres e das mais ricas: as mais ricas, moradoras do sudeste, não trabalham, mas tem horários para várias atividades no dia, e a forma como falam parece que essas atividades são as obrigações que eles devem fazer.
No meio do documentário, é explicado que a ideia de infância que temos atualmente começou a ser pensada no século XVIII, pensando que a infância das crianças deve ser perfeita, protegida e tranqüila. No documentário, vemos que no caso das crianças mais pobres é evidente que não é assim: elas trabalham desde muito cedo, tem responsabilidades de ajudar a família com seu sustento. Uma das perguntas que elas respondem é se acham que mesmo trabalhando ainda são crianças e respondem que sim, que ainda não são adultos, e que mesmo trabalhando ainda tem momentos de criança, para brincar e estudar (em alguns casos).
Já as crianças do sul, não