Resenha documentário bebês
Thomas trabalha como diretor e produtor independente de filmes de não ficção desde 1992. Seus projetos iniciais incluíram estudos sobre cineastas como James Ivory e Michelangelo Antonioni. Seu documentário, Bebês, comprova a ideia de que os seres humanos nascem duas vezes, biológica e historicamente.
Bebês foi lançado em 2010 com o intuito de mostrar a realidade de quatro diferentes crianças de diferentes lugares do mundo e mostrar como a cultura influi em suas criações do nascimento aos primeiros passos.
Iniciando o documentário temos Ponijao, um menino nascido próximo à Opowo na Namíbia, África. Ele é o único que não veste roupas e conta apenas com o calor humano de sua mãe para aquecê-lo. Sua habitação é uma simples cabana feita com paredes de troncos posto um ao lado do outro e teto de barro. Não possui luxo algum. Sua amamentação é feita por várias mulheres, as ditas “mães da tribo”, responsáveis por tomar conta, criar e educar os bebês. Morde e brinca com tudo o que encontra no seu caminho. Vive em contato com sua família o tempo todo. Algo que chama atenção em sua criação é a forma como a mãe de Ponijao lhe da banho. Ela o lambe retirando e cuspindo a sujeira de sua cabeça. Apesar da falta de recursos e luxos possui uma mãe muito carinhosa e atenciosa.
Bayar é um menino que nasceu próximo à Bayanchandmani, Mongólia e mora com sua família no deserto de Gobi. Sua criação é completamente diferente das demais, principalmente pelo fato de ficar praticamente o dia inteiro sozinho, embalado em uma manta deitado na cama dentro da cabana na qual vive. A medida em que vai crescendo Bayar começa a