Resenha do texto 'A arte-educação no Brasil', realidade hoje e expectativas futuras, de Ana Mae Barbosa
O currículo de Licenciatura em Educação artística pretende formar um professor de arte em apenas dois anos; um tempo questionável, se levarmos em consideração a complexidade que é lecionar artes.
Exige-se muito que o arte-educador seja dinâmico e que ande de mãos dadas com as novas tecnologias e etc. Mas ironicamente, os livros para estes educadores são apenas modernizações na aparência e conteúdos defasados. Como podemos fazer a diferença, sem ao menos termos subsídios técnicos?
Com esta contradição e a falta de correspondência entre os objetivos e a pratica real na sala de aula, conclui-se que objetivos são apenas palavras escritas nos programas ou estatutos que nem de longe tem sido postos em pratica.
Os arte-educadores tem que tomar muito cuidado para não transformar uma leitura de obra de arte em um simples questionário, pois os professores estão reduzindo a analise ou a apreciação artística num simples jogo de questões e respostas, e não é isso o que queremos. Precisamos formar cidadãos conscientes do que a arte representa neste mundo contemporâneo.
O professor de arte tem sim o dever de repassar noções de arte para os alunos, mas, além disso, ele precisa formar cidadãos conscientes e reflexivos.
Desenvolver a criatividade somente não pode ser visto como único objetivo de seu ensino, e é o que a maioria dos professores defendem até então; isso porque a maioria deles não têm tido a oportunidade de estudar as teorias da criatividade ou disciplinas similares nas universidades, porque estas não são disciplinas determinadas pelo currículo mínimo.
Todavia, alguns cursos, como