Resenha do texto mitos e estruturalismo na antropologia o estruturalismo de lévi-strauss mito e ciência
1928-29 e ingressa em concurso público para professor com seus colegas de curso, futuros nomes da intelectualidade francesa, tais Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-
Ponty, porém sem muito sucesso, até que em 1934, Celéstin Bouglé, na época diretor do
Museu do Homem (depois, Museu do Trocadéro, e atualmente, tais coleções ajudam a compor o novo Musée du Quai Branly, também em Paris), dá seu nome para compor um convite feito pelo recém presidente do Brasil, Getulio Vargas, para vinda ao país com intuitos de fundar a Escola de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).
Descontente com a “filosofia pura” e com intuitos de poder colher em trabalhos de campo materiais para o desenvolvimen- to de sua tese sobre etnologia, o jovem filósofo vem ao Brasil para uma estadia de pelo menos cinco anos. Com a Europa em Guerra, Lévi-Strauss passa boa parte dos anos de 1940 em New York, onde chega a lecionar em uma espécie de subseção da École de Hautes Études en Sciences Sociales na University of Columbia. Segue para Paris, defende sua tese em 1948 e a publica em 1949, sob o título de Estruturas Elementares do Parentesco, dedicada a Henry Morgan. Daí para frente, sua produção marca não só a antropologia, mas toda uma história do pensamento a partir dos anos de 1950, sob o nome de estruturalismo.
Suas principais obras (não em ordem) são, Mitológicas (Vol. 1 a 4), O Totemismo Hoje,
A Oleira Ciumenta, O Pensamento Selvagem, Antropologia Estrutural (1 e 2), Mito e Significado, História de
Lince, Tristes Trópicos, Saudades do Brasil, Saudades de São Paulo, Ler, Ouvir e Escrever, entre outros.