Resenha do texto: LUCKESI, C.S. Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações sociais e LUCKESI, C.S. “Avaliação da aprendizagem; visão geral”.

Resenha do texto: LUCKESI, C.S. Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações sociais e LUCKESI, C.S. “Avaliação da aprendizagem; visão geral”.

Luckesi em seu artigo “Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações sociais” e a sua entrevista intitulada “Avaliação da aprendizagem; visão geral” busca abordar visão de representação social no contexto da psicanálise, sociologia e antropologia e qual sua importância e/ ou influência no aprendizado.
O autor usa como fonte vários estudiosos e pensadores da psique humana, como Freud, para embasar sua teoria sobre tais representações. Assim entendermos por que em expressões como “estou com um peso nas costas”; “estou com um nó na garganta”; “tenho uma pedra no estômago”; “isto está me cheirando mal”, e assim por diante. De fato, nada é real; são apenas expressões metafóricas de experiências que estão, profunda e inconscientemente, arraigadas em nosso corpo. Luckesi nos mostra nossa forma que equivocamente denominamos avaliar, mas que na verdade o correto seria dizer examinar, pois é inconscientemente que usamos de um método achando que estamos nos valendo de outro; avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. O ato de examinar, por outro lado, é classificatório e seletivo e, por isso mesmo, excludente, já que não se destina à construção do melhor resultado possível. O ato de avaliar tem seu foco na construção dos melhores resultados possível, enquanto o ato de examinar está centrado no julgamento de aprovação ou reprovação. De acordo com os conceitos e questionamentos de Luckesi, podemos concluir que a formação do professor deve ter uma atenção redobrada, afinal é ele quem aplicará e distribuirá conhecimento em sala de aula e o docente não pode cair no senso comum, pois ele comandará uma classe que formará