Resenha do texto LAGE, M. C. S. M. A conservação de sítios de arte rupestre.
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Maria Lage, no texto “A Conservação de sítios de Arte Rupestre”, aborda um assunto tanto um quanto polêmico, que é, como o próprio nome diz, a conservação de sítios de Arte Rupestre. “Salvaguardar o patrimônio Cultural e ao mesmo tempo apresentá-lo ao público torna-se por vezes um grande paradoxo.” (p. 104). A autora aborda vários pontos, como: a matéria prima utilizada nas pinturas, depósitos de alteração, suporte das rochas, a conservação feita nos sítios de Piauí e o turismo nesses sítios. Segundo a autora, os pigmentos utilizados nas pinturas são diferentes em cada região, pois se utilizavam materiais providos do local. Mas é possível encontrar também, dois tipos de pigmentos da mesma cor na mesma região, como na Serra da Capivara, que há dois tipos de branco. Vale ressaltar também que nem sempre a cor atual é a cor original, na Toca dos Veadinhos Azuis, foram originalmente pintados de pretos e com a ação do tempo ganhou um tom azulado na pintura.
A ação do tempo causa também depósitos de alteração, que podem ser classificados em orgânicos e minerais. Sendo os orgânicos ninhos de vespas, raízes de plantas, etc. E minerais são na verdade eflorências salinas, formadas por sais inorgânicos, comuns no Piauí.
Lage não poderia deixar de citar um dos pontos principais para se pensar na conservação desse tipo sítio: o suporte. Não há muito que se fazer para conservar quando a própria rocha é propicia a degradação e se encontra exposta a sol e chuva. A radiação solar degrada esses suportes em duas maneiras, degradando a coloração das pinturas e altas temperaturas das rochas, bastante prejudicial para a obra.
Qualquer trabalho de conservação não é fácil, conservação de sítios de Arte Rupestres são mais difíceis ainda, por cada sítio ser diferente. Para começar a o trabalho é necessário buscar o conhecimento de profissionais diversos, principalmente da área biológica, para se fazer um estudo do sítio. Com a intervenção feita na Serra da Capivara, no sítio Toca da