RESENHA DO TEXTO FALANDO E ESCREVENDO
Departamento: Ciências Exatas e da Terra - DCET
Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina: Laboratório de Leitura e Produção de Texto
Discente: Mariana Lima
RESENHA
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Falando e Escrevendo, In: Oficina de Texto. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
O livro Oficina de Texto, escrito por Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza, traz em seu primeiro capítulo intitulado Falando e Escrevendo, o relato sobre a importância da relação entre a oralidade e escrita; argumentando que a arte de escrever foi inventada há milhares de anos, quando só a conversa não conseguia preencher todas as suas necessidades.
Nessa perspectiva, os autores fazem referência a escrita dos antepassados iniciada através de desenhos rupestres como algo que veio marcar a história, possuía muitas utilidades e se disseminou rapidamente pelo mundo; eles ainda enfatizam que, o domínio da escrita durante séculos era restrito a maioria da sociedade, onde só pessoas de determinadas classes ou castas possuíam o direito de saber ler e escrever. Porém, hoje, a democratização da escrita é uma exigência fundamental para a sobrevivência de valores da civilização.
Faraco e Tezza deixam claro que a escrita atravessa o tempo e o espaço. Ao atravessar o tempo, pode-se saber hoje o que se escreveu há muitos anos atrás, como exemplo tem-se os escritos sagrados da bíblia; seria possível que houvesse o mesmo impacto que o cristianismo causou se não existisse as escrituras da vida de Jesus Cristo na Terra. A escrita também atravessa o espaço, pois uma carta ou uma mensagem pode percorrer o mundo todo para chegar a seu destino; atualmente com o avanço tecnológico existem recursos para a transmissão, como celulares, ou até mesmo dispositivos de armazenamento, como pendrivers. Porém, esses recursos não passam de uma extensão da própria escrita, neste ponto fica evidente sua principal característica, sua permanência.