resenha do texto Estado, classe e politicas trabalhadora

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE FILSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
TEORIA DA HISTÓRIA II
DISCENTE: KÁSSIA KELLY ACIOLI DE MOURA.

BREVE REFLEXÃO SOBRE UM TRECHO DA OBRA FUTURO PASSADO: CONTRIBUIÇÃO À SEMÂNTICA DOS TEMPOS HISTÓRICOS, DE REINHART KOSELLECK.

Ao fazer a leitura do prefácio e do primeiro capítulo da obra citada a cima, diversos trechos chamaram a nossa atenção. Todavia, iremos destacar o seguinte trecho: “A hipótese que se apresenta aqui é a de que, no processo de determinação da distinção entre passado e futuro, ou, usando-se a terminologia antropológica, entre experiência e expectativa, constitui-se algo como um ‘tempo histórico’” (Koselleck, 2006, p. 16). Acreditamos que o trecho destacado seja bastante importante porque ele nos faz refletir sobre alguns pontos como: a simultaneidade, que quebra com a antiga forma de se pensar o tempo como linear e progressista. E tendo em vista que, o tempo é um dos conceitos mais importantes e complexos para se pensar a história, e que a forma como pensamos o tempo, é a forma como pensamos a história, a partir dessa perspectiva da simultaneidade, o historiador começa a questionar o passado a partir do que ele vive, de um presente constituído na concretude das relações. Além disso, outro ponto muito importante é a questão da experiência, visto que, é muito importante para o historiador fazer essa relação entre estudar a história, contar a história e viver a história. E por fim, a relação com a expectativa, que mostra o campo das possibilidades, as expectativas, o que nós projetamos como futuro. Em síntese, esse trecho nos mostra que a história possuí um movimento, que não é especificamente o de progresso, mas o da simultaneidade, pois ao mesmo tempo que estamos fazendo perguntas sobre o passado, estás estão sendo elaboradas a partir de questões do presente; e ao mesmo tempo que vivemos o presente estamos a todo momento fazendo projeções do futuro. Ou seja, nessa relação se