Resenha do texto de maria nogueira
Disciplina: Educação e Sociedade
Aula 6 -17/04/2012 – Três estados do capital cultural (Pierre Bourdieu, 1998. Cap. 2) No texto abaixo apresentarei parte retirada da obra de Pierre Bourdieu (ESCRITOS DE EDUCAÇÃO) onde o sociólogo francês sobre o “Capital Cultural”, como uma hipótese, primeiramente, para medir a desigualdades sociais das crianças na fase escolar e também faz uma crítica aos economistas em suas atuações nas avaliações do investimento escolar, onde eles deixam de lado o investimento que a familiar na transmissão doméstica do capital cultural levando em conta apenas o critério do retorno econômico, ligando a “aptidão” e o “dom” ao sucesso ou fracasso escolar da criança. Nessa exposição, Bourdieu, dividi em três as formas de transferências desse capital cultural em: “ESTADO INCORPORADO”, “ESTADO OBJETIVADO” E “ESTADO INSTITUCIONALIZADO”.
O ESTADO INCORPORADO - O CAPITAL CULTURAL requer um esforço do próprio ser, que nele investe com um custo de tempo para a sua aquisição e aumenta conforme o “sujeito” o faz para aprimorar suas heranças familiares, um habitus. Transferido instantaneamente e adquirido com um custo pessoal de inigualável esforço de maneira totalmente dissimulada e inconsciente deixa marcas dessas transferências como impressões digitais, igualmente a um organismo vivo dentro dos próprios agentes, que vai morrer e desaparecer junto com ele. É um acúmulo simbólico como a carga hereditária geminada no seio do ser que se formou como patrimônio (matrimônio, obras pintadas) são marcas que os economistas não têm como aferir ou medir já que há um simbolismo presente nesse aspecto, onde eles retiram do valor de raridade (segundo os economistas expressa o fato que nem todos os agentes têm condições econômicas de dar a seus filhos um prosseguimento nos estudo, por isso “encurtam” com o mínimo de investimento educacional para que possam ingressar mais cedo no mercado de trabalho, num dado momento da