Resenha do texto de Carlos Nelson Coutinho

Niterói
U.F.F – IACS – PRODUÇÃO CULTURAL - POLÍTICAS CULTURAIS
Prof. João Domingues
Alunas: Amanda Lagemann e Carolina Tardin, Rebeca Bevilacqua, Giuliana Pizzo e Dandara Estavan.

Políticas Culturais no Brasil no pós-64
Baseado nos textos de Alexandre Barbalho e Carlos Nelson Coutinho

Niterói
U.F.F – IACS – PRODUÇÃO CULTURAL - POLÍTICAS CULTURAIS
Prof. João Domingues
Aluna: Rebeca Bevilacqua
Baseado no texto de ´´ Os intelectuais e organização da cultura`` de Carlos Nelson Coutinho

O texto de Carlos Nelson Coutinho, trata das relações entre o estado, os intelectuais, a sociedade civil e a organização da cultura, analisando-as numa sociedade desenvolvida e mais especificamente no caso brasileiro, desde o momento em que ainda se encontrava sobre uma forma mais primitiva, passando por suas transformações, até os dias de hoje.
É necessário para a compreensão de tais relações, entender que é a partir dos processos de socialização política, intensificados com o desenvolvimento capitalista, que surge a sociedade civil, caracterizada por suas relações de orientação político-ideológicas e de hegemonia, que asseguravam consenso entre os dominados, e que se encontravam a margem da dominação estatal. Nessa nova formação social, vigente nos países ocidentais, em contraste com os orientais, ainda primitivos, o Estado, caracteriza-se não mais como um aparelho de dominação direta, mesmo que exercendo ainda papel fundamental na sociedade.

Assim como a sociedade civil, as formas anteriores de dominação de classe também se usavam de ideologias para garantir sua legitimidade, na maioria das vezes apoiado em ideologias religiosas, como é o caso, por exemplo, do Estado Absolutista. Porém a partir das revoluções liberalistas e com a laicização do estado, a religião deixa de ser imposta como visão ideológica de mundo e passa a ter que se confrontar com outras visões para encontrar sua própria legitimidade, surge assim o que é definido segundo Gramsci como