Resenha do texto de Carl Schorske - Política e Psique (Schnitzler e Horfmannsthal)

763 palavras 4 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – FFCH
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Disciplina: História Contemporânea I
Docente: Muniz Ferreira
Discente: Lucas Ribeiro Campos
Semestre 2012.1

RESENHA

SCHORSKE, Carl Emil. Política e Psique: Schnitzler e Hofmannsthal. In: Viena Fin-de-Siècle: Política e Cultura. Campinas: Companhia das Letras, 1988.

O professor Carl Emil Schorske é um historiador americano que possui doutorado pela Universidade de Havard, sendo conhecido pela interdisciplinaridade em suas pesquisas. Trabalhou na Universidade Wesleyan, passando pela Universidade da Califórnia e depois foi professor emérito da Universidade de Princeton, até se aposentar. Publicou obras interessantes como Pensando com a História, publicado pela Companhia das Letras em 2000, e German Social Democracy, 1905-1917: The Development of the Great Schism, publicado no ano de 1955. Na década de 80, Schorske recebeu o prêmio Pulitzer, por sua obra Viena Fin-de-Siècle, que terá o primeiro capítulo resenhado aqui.
O texto, de caráter bem ensaístico, é basicamente dividido em quatro pequenas sessões. A primeira sessão é uma breve introdução do conteúdo a ser tratado, informando que a preocupação principal do texto é demonstrar o aparecimento de uma categoria de homem psicológico dentro da realidade de Viena, a partir da crise política da cultura liberal vienense. Na segunda sessão, o autor levanta a discussão sobre o processo de assimilação da velha cultura aristocrática da elegância, demonstrando que a burguesia se apropriou da sensibilidade estética e sensual, dentro de uma forma secularizada, bem como mostra a ameaça dos movimentos políticos de massa que foram enfraquecendo o liberalismo tradicional. Já na terceira e quarta sessões, são dedicadas as reflexões do autor sobre as obras de Arthur Schnitzler e Hugo von Hofmannsthal, que refletem sobre a dissolução da visão liberal clássica do homem, expressando assim as contradições da

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