Resenha do sensivel
Resenha: DUARTE JR. João-Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001, 225 p.
Josélia Schwanka Salomé
Doutora em Artes pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação - Universidade Tuiuti do Paraná
O livro O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível
(2001) do autor João-Francisco Duarte Junior discute a chamada Crise da Modernidade e as relações com a educação e a arte. A obra possui 225 páginas.
Com esse material, João-Francisco Duarte Junior realiza um estudo do nosso cotidiano, explorando questões que possam nos parecer comuns nas relações entre homem e sociedade, mas que na abordagem do autor se abrem novas perspectivas de investigação sobre as relações entre a educação e a estética.
O livro está organizado em seis partes. O autor inicia apresentando os significados da palavra sentido, ressaltando as duas formas do ser humano conhecer, por meio de conhecimento inteligível e do saber sensível. O conhecimento inteligível diz respeito a como o mundo é pensado por nós e o saber sensível seria como o nosso corpo conhece o mundo. Na continuidade da apresentação da obra, o autor salienta a pretensão de “questionar o tipo de conhecimento que se edificou na e com a modernidade.” (p.33)
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“O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível”
A segunda parte intitulada O Sentido da nossa crise
(modernidade) apresenta a constituição do mundo moderno e a valorização de uma razão instrumental tendo como fio condutor o processo de instauração da modernidade com a matematização do mundo.
As indagações acerca do conhecimento que caracterizou a Idade Moderna e que “implicou numa pretensa exclusividade do intelecto sobre as formas sensíveis do saber.” (p.55) tornam-se o eixo da análise, desdobrando-se em outras questões durante o transcorrer do livro.
Na terceira parte, A Crise de