resenha do pequeno principe
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Pagínas: 97
Editora: Agir
"O PEQUENO PRÍNCIPE"
É um romance, um verdadeiro clássico da literatura infantil estrangeira, publicado por Antoine de Saint-Exupéry em 1943 nos Estados Unidos. Um clássico infantil porque em sua criação fora destinado às crianças, no entanto apresenta um grande teor poético e filosófico.
É uma obra que possui algumas das melhores reflexões sobre a vida e que só podem ser completamente entendidas, se você entender a mensagem final e passar a aplicá-la em sua forma de agir.
Você não precisa ser uma criança para ler o livro, apenas precisa deixar de agir como um adulto o tempo todo e tentar enxergar o mundo com menos preocupação e mais pureza. O autor transmite essa mensagem em várias passagens durante a estória como por exemplo, o piloto que quando criança queria seguir a carreira de desenhista, mas desiste quando todas as pessoas acreditam que seu desenho de uma jibóia digerindo um elefante se trata na opinião deles, de um chapéu. E mais tarde, quando ele encontra o principezinho no deserto ele descobre que o garoto é capaz de perceber que aquilo que todos tratavam como a ilustração de um chapéu, é na verdade uma jibóia dirigindo um elefante.
Somente uma criança não se deixa limitar por traços e formas. Uma criança é capaz de enxergar além disso e é capaz de criar um mundo com apenas uma folha de papel de um lençol.
"O Pequeno Príncipe" não é nada mais que a personificação da infância do próprio piloto que se perdeu quando ele teve que se adequar ao mundo dos adultos, e que agora volta para mostrar a ele que manter um pouco de inocência e pureza não é uma coisa ruim. Ele também pode ser tratado como uma representação da nossa própria infância: ele faz amizades facilmente com vários personagens durante suas viagens, assim como nós quando éramos crianças. Quando somos crianças e encontramos alguém da mesma idade, por mais que não conheçamos, dez segundos mais tarde já