Resenha do manual de proteção a saúde mental em emergências e crises
Capitulo II
Diferente de antigamente, hoje diante de uma situação de desastre e emergência a saúde mental tem tido uma maior atenção e tem ganhado muito espaço. Não é mais levado em consideração apenas as questões físicas e econômicas, mas também o estado da saúde mental do individuo, da população afetada. Antigamente, a resposta diante de eventos críticos, era vista como modelo biomédico, e com ênfase na identificação de sintomas, medicações e hospitalização. E na medida em que o paradigma da atenção a saúde foi evoluindo, os problemas de saúde mental passaram a serem visto de uma maneira mais integral e comunitária. Na década de 90, se colocou a questão da saúde mental em prioridade no plano de governo, e assim foram desenvolvidos alguns programas nacionais de saúde mental. A declaração de Caracas (1991) e resoluções do conselho OPAS (1997 e 2001) ressaltam o desenvolvimento de serviços de saúde mental de bases comunitárias e descentralizadas, e assim o hospital psiquiátrico deixa de ser eixo das ações de atenção a saúde mental. A reestruturação dos serviços psiquiátricos, mudou muitos as formas de trabalho em muitos países e que estejam preparados e em melhores condições em situações de desastres . É possível perceber que a cada desastre uma nova idéia de intervenção era adotado e as organizações e o governo passaram a se mobilizar aos poucos e se conscientizaram cada vez mais da importância do trabalho da saúde mental em desastres com a população, no que se trata de prevenção e intervenção .
As principais tendências nos campos de saúde mental e das emergências : Saúde Mental | Emergências | *Desenvolvimento de programas nacionais de saúde | *Enfoque na gestão de risco, o que significa uma abordagem preventiva, que visa eliminar e reduzir a possibilidade de sofre danos | *Inserir componente psicossocial na APS | *Desenvolvimento de planos e estruturas